- Inibidores do Checkpoint Imunológico: Novos Insights e Lugar Atual na Terapia do Câncer.[Farmacoterapia. 2015]
- Os Próximos Inibidores do Ponto de Verificação Imunológica: Bloqueio de PD-1 / PD-L1 no Melanoma.[Clin Ther. 2015]
- O Papel Evolutivo dos Inibidores do Ponto de Verificação Imune no Tratamento do Câncer.[Oncologista. 2015]
- Imunologia Tumoral e Inibidores do Ponto de Checagem Imunológica no Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas.[Tuberc Respir Dis (Seul). 2018]
- Avanços na Imunoterapia do Câncer em Tumores Sólidos.[Câncer (Basiléia). 2016]
- Vacinas terapêuticas para doenças associadas a HPV de alto risco[Papillomavirus Research. 2017]
- Próxima geração de terapia de checkpoint imunológico em câncer: novos desenvolvimentos e desafios
- A coexpressão de receptores inibitórios multi-imunes em linfócitos T em câncer primário de pulmão de não pequenas células[Projeto de Drogas, Desenvolvimento e T ...]
- Inibidores do Checkpoint Imunológico: Uma Inovação em Imunoterapia para o Tratamento ...
Inibidores do Checkpoint Imunológico: Uma Inovação em Imunoterapia para o Tratamento e Tratamento de Pacientes com CâncerJornal Ásia-Pacífico de Enfermagem Oncológica. De abril a junho de 2017; 4 (2) 127
- O interferon tipo I é seletivamente requerido pelas células dendríticas para a rejeição imunológica dos tumores.[J Exp Med. 2011]
- Os sinais de IFN tipo I do hospedeiro são necessários para respostas de células T CD8 + antitumorais através de células CD8 {alfa} + dendríticas.[J Exp Med. 2011]
- Revise a imunoterapia contra o câncer por meio de células dendríticas.[Nat Rev Cancer. 2012]
- Revise as origens da robustez e evolucionabilidade do câncer.[Integrar Biol (Camb) 2011]
- Revise combinações sinérgicas em evolução de imunoterapias direcionadas para combater o câncer.[Nat Rev Cancer. 2015]
- Revise o impacto clínico dos inibidores de checkpoint como novas terapias contra o câncer.[Drogas. 2014]
- Revisão Oncologia atende imunologia: o ciclo de imunidade ao câncer.[Imunidade. 2013]
- Inibidores de checkpoint tomam o tsunami da imunoterapia.[Nat Rev Drug Discov. 2013]
- Revise as marcas do câncer: a próxima geração.[Célula. 2011]
- Revisão Oncologia atende imunologia: o ciclo de imunidade ao câncer.[Imunidade. 2013]
- Revisão A imunoterapia contra o câncer atinge a idade.[Natureza. 2011]
- Revise o impacto clínico dos inibidores de checkpoint como novas terapias contra o câncer.[Drogas. 2014]
- Revise a imunoterapia contra o câncer por meio de células dendríticas.[Nat Rev Cancer. 2012]
- Revise combinações sinérgicas em evolução de imunoterapias direcionadas para combater o câncer.[Nat Rev Cancer. 2015]
- Analise o impacto da educação no mundo real: tratamento de pacientes com ipilimumab em um ambiente de prática comunitária.[Cancer Manag Res. 2013]
- Pseudoprogressão e Resposta Imunitária em Tumores Sólidos.[J Clin Oncol. 2015]
- Primer em imuno-oncologia e resposta imune.[Clin J Oncol Nurs. 2014]
- Efeitos colaterais cutâneos, gastrointestinais, hepáticos, endócrinos e renais da terapia anti-PD-1.[Eur J Cancer. 2016]
- Revisão do manejo ideal das toxicidades relacionadas ao sistema imunológico associadas aos inibidores de ponto de checagem no câncer de pulmão.[Câncer de pulmão. 2015]
- Revisão Diagnóstico, monitoramento e manejo de reações adversas medicamentosas relacionadas ao sistema imunológico da terapia com anticorpos anti-PD-1.[Cancer Treat Rev. 2016]
- Revisão do manejo ideal das toxicidades relacionadas ao sistema imunológico associadas aos inibidores de ponto de checagem no câncer de pulmão.[Câncer de pulmão. 2015]
- Efeitos colaterais cutâneos, gastrointestinais, hepáticos, endócrinos e renais da terapia anti-PD-1.[Eur J Cancer. 2016]
- Revisão Diagnóstico, monitoramento e manejo de reações adversas medicamentosas relacionadas ao sistema imunológico da terapia com anticorpos anti-PD-1.[Cancer Treat Rev. 2016]
- Revisão do manejo ideal das toxicidades relacionadas ao sistema imunológico associadas aos inibidores de ponto de checagem no câncer de pulmão.[Câncer de pulmão. 2015]
- Nivolumab versus quimioterapia em doentes com melanoma avançado que progrediram após tratamento com anti-CTLA-4 (CheckMate 037): um ensaio de fase 3 aleatorizado, controlado e de rótulo aberto.[Lancet Oncol. 2015]
- Revisar os eventos adversos respiratórios imunomediados de inibidores de checkpoint.[Curr Opin Oncol. 2016]
- Pseudoprogressão e Resposta Imunitária em Tumores Sólidos.[J Clin Oncol. 2015]
- Primer em imuno-oncologia e resposta imune.[Clin J Oncol Nurs. 2014]
- Revise Reações Dermatológicas à Terapia Direcionada: Um Foco nos Inibidores de Receptores do Fator de Crescimento Epidérmico e Cuidados de Enfermagem.[Nurs Clin North Am. 2017]
- Revisão Ipilimumab e suas toxicidades: uma abordagem multidisciplinar.[Oncologista. 2013]
- Revisar hipofisite relacionada ao inibidor do ponto de verificação imunológico e disfunção endócrina: revisão clínica.[Clin Endocrinol (Oxf). 2016]
- Revisão Diagnóstico, monitoramento e manejo de reações adversas medicamentosas relacionadas ao sistema imunológico da terapia com anticorpos anti-PD-1.[Cancer Treat Rev. 2016]
- Revise Novas tecnologias e biomarcadores emergentes para imunoterapia personalizada contra o câncer.[J Imunother Cancer. 2016]
- Segurança, atividade e correlatos imunológicos do anticorpo anti-PD-1 no câncer.[N Engl J Med. 2012]
- Associação de ligantes PD-1, PD-1 e outras características do microambiente imune tumoral com resposta à terapia anti-PD-1.[Clin Cancer Res. 2014]
- Revise Novas tecnologias e biomarcadores emergentes para imunoterapia personalizada contra o câncer.[J Imunother Cancer. 2016]
Fosfoetanolamina - Suplemento Vitamínico Proibido pela ANVISA Conhecida como "Pílula do Câncer" no Brasil
Sodré Neto
(Texto em construção...)
Tecido/Órgão
|
Concentração (μmol/g pu)
|
humano
lobo frontal (feto 5 meses)
lobo frontal (feto 8 meses)
lobo frontal (adulto 19 anos)
córtex frontal (adulto 49,8±4,6 anos)
córtex frontal (adulto 70,6±5,0 anos)
córtex frontal (adulto Alzheimer)
córtex frontal (adulto Huntington)
lobo occipital (feto 5 meses)
córtex occipital (adulto 49,8±4,6 anos)
córtex occipital (adulto 70,6±5,0 anos)
córtex occipital (adulto Alzheimer)
córtex occipital (adulto Huntington)
lobo temporal (feto 8 meses)
córtex temporal (adulto 70,6±5,0 anos)
córtex temporal (adulto Alzheimer)
núcleo accumbens (adulto 49,8±4,6 anos)
núcleo accumbens (adulto Huntington)
núcleo caudado (feto 5 meses)
núcleo caudado (feto 8 meses)
núcleo caudado (adulto 19 anos)
caudado (adulto 49,8±4,6 anos)
caudado (adulto Huntington)
hipotálamo (feto 5 meses)
hipotálamo (feto 8 meses)
hipotálamo (adulto 19 anos)
hipocampo (adulto 70,6±5,0 anos)
hipocampo (adulto Alzheimer)
putâmen (adulto 49,8±4,6 anos)
putâmen (adulto Huntington)
córtex cerebral
astrocitoma
astrocitoma anaplástico
glioblastoma
ependimoma
meduloblastoma
meningioma
neurinoma
craniofaringioma
cordoma
adenoma da pituitária
linfoma maligno
adenocarcinoma pulmonar
mama
tumor mamário
fígado
carcinoma hepatocelular
|
7,43
6,63
0,71
0,81±0,11
0,97±0,12
0,50±0,12
0,72±0,06
5,24
0,75±0,17
0,90±0,18
0,80±0,19
0,66±0,10
6,90
1,21±0,14
0,43±0,10
1,25±0,19
0,65±0,10
9,29
8,45
1,04
1,02±0,19
0,25±0,03
6,68
3,82
0,38
0,95±0,13
0,57±0,09
1,18±0,15
0,56±0,06
1,06±0,10
1,27±0,11
2,05±0,41
2,38±0,38
1,06
4,62
1,61±0,24
1,87±0,31
0,68±0,12
2,05±0,69
4,41±1,06
4,29±0,17
2,12±0,20
0,16±0,01
2,1±1,1
0,16±0,10
2,47±0,84
|
rato
útero (feto 20-21 dias)
útero (neonato 1-3 dias)
útero (fêmea adulta grávida)
útero (fêmea adulta pós-parto)
intestino delgado do músculo liso (adulto)
intestino delgado do músculo liso (adulta grávida)
músculo esquelético (feto 20-21 dias)
músculo esquelético (neonato 1-3 dias)
músculo esquelético (adulto)
coração (feto 20-21 dias)
coração (neonato 1-3 dias)
coração (adulto)
cérebro (feto 20-21dias)
cérebro (neonato 1-3 dias)
cérebro (adulto)
|
2,45±0,30
1,65±0,10
1,68±0,14
2,42±0,12
1,63±0,08
2,01±0,16
~1
~1
0,02±0,1
1,2±0,1
1,4±0,1
~0,3
4,13±0,28
3,87±0,55
~1
|
galinha
músculo peitoral (embrião 9 dias)
músculo peitoral (embrião 14 dias)
músculo peitoral (embrião 17 dias)
músculo peitoral (recém eclodido)
|
1,85±0,90
1,33±0,66
0,57±0,33
0,21±0,08
|
pu - peso úmido de tecido. Fontes: Ackerstaff et al. 2003; Bell & Bhakoo 1998, Ellison et al. 1987, Granata et al. 2000, Gribbestad et al. 1999, Podo 1999.
INTRODUÇÃO : A fosfoetanolamina sintética (PHOS-s) é uma simples imitação química sintética da molécula natural de fosfoetanolamina produzida em plantas, muitos mamíferos e em nosso corpo , presente no colostro (Bexkorovainy A ., 1977; Pamblanco et al. 1989). Ela é produzida e vendida abertamente por mais de 60 anos na Europa e EUA por centenas de laboratórios e farmácias de manipulação em diversas marcas, com diversas indicações, enquanto que no Brasil foi proibida pela ANVISA, mal falada , depreciada, polêmica, teve sua fabricação por pesquisadores brasileiros nos EUA ( de terrível qualidade segundo testes na UNICAMP da marca Quality) e continua a ser o palco de grandes estudos e discussões.
Diversos estudos buscam entender seu funcionamento mas até hoje apenas hipóteses e deduções com graus variados de evidencias.
Conforme resume o Dr Diogo Lopes Dias :
No organismo, a fosfoetanolamina é utilizada como reagente básico na produção de diversos fosfolipídios importantes para o equilíbrio e manutenção celular.
Entre eles, temos:
Comportamento no organismo
As moléculas de fosfoetanolamina e os fosfolipídeos produzidos a partir delas apresentam as seguintes possíveis ações no organismo:
-
Participa de vias de sinalização (indica se a célula está com defeito) para um macrófago;
-
Composição da membrana celular;
-
Transporte de ácido graxo para as mitocôndrias;
-
Participação na síntese de substratos intermediários (participa da quebra dos nutrientes adquiridos na alimentação) do metabolismo;
-
Participação de etapas da regulação do metabolismo celular, como o metabolismo mitocondrial;
-
Participa da síntese de acetilcolina (substância que participa da transmissão do impulso nervoso);
-
Participa da síntese hormonal;
-
Divisão celular."
Outros estudos apontam :
A acumulação de evidências aponta para o papel do ChoK na proliferação celular, transformação e carcinogênese e apóia o uso desta enzima como um novo alvo para o tratamento de diferentes tipos de tumores [ 22 , 23 , 27 , 41 - 43 ].
Ackerstaff, E. et al. 2003. Um alvo em células cancerígenas? Journal of Cellular Biochemistry 90: 525-33.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/328544/?i=5&from=/3803272/related
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/3803272/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/29437994/?i=5&from=phosphoethanolamine
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/29416059/?i=7&from=phosphoethanolamine
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/29447909/?i=2&from=phosphoethanolamine
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/29416059/?i=7&from=phosphoethanolamine
HISTÓRIA: Desde a sua descoberta em 1936 devido sua presença em tumores bovinos que a pesquisa relacionada ao câncer tem estado desafiada para descobrir seu mecanismo metabolômico . O oncologista alemão Hans Nieper (que é hoje instituto alemão) e sua equipe, sempre defenderam sua atuação contra o câncer, na época foi descartada pelo FDA , mas continua a desafiar novos conceitos e utilizações dela no combate ao câncer .
Devido seu custo barato e não exclusividade de fabricação, produto popular, não existe investimento da industria (nem existirá) para assegurar retorno dos caros estudos clínicos com número suficiente de casos para determinar sua eficiência em humanos.
Apesar de altíssimo número de testemunhos durante décadas e em especial nos últimos anos pela internet no Brasil que conta já com muitos importadores e fabricantes, ela continua sendo objeto de muita polêmica.
Vale destacar que muitas pesquisas ficam aguardando uma boa definição teórica, ou seja, funciona mas não sabemos exatamente "como" funciona, ou sabemos pouco a respeito. Os testes em animais e humanos as vezes funcionam sem uma boa base teórica, e esta fica a cargo da imaginação do cientista que baseando-se em algumas evidencias constrói um cenário descritivo e fictício mais próximo ou mais distante da realidade da dificil e misteriosa via metabolômica de determinado produto.
O Filtro econômico da Exclusividade de Fabricação
O problema da viabilidade econômica para garantir por meio de exclusividade de fabricação , o retorno de alto investimento que será feito nos estudos clínicos (custo de fase clínica para câncer gira em torno e 1 bilhão de dólares( https://www.healthaffairs.org/doi/abs/10.1377/hlthaff.25.2.420 ) e isso tem impedido uma infinidade de:
1) Descobertas ligadas a produtos naturais;
2) Otimização, associação e variação de patentes vencidas, produtos conhecidos pela farmácia e suas associações.
3) Produtos fáceis de serem copiados
Portanto tem privilegiado quase apenas fórmulas bastante estranhas a bioquímica da vida (chamadas pelo Dr, Lair Ribeiro, ex vice-presidente da NOVARTS, de "fórmulas ETS - extra-terrestres), pois somente estas podem garantir o retorno do alto investimento. Por esta razão, vamos encontrar milhares ou até milhões de bons produtos e/ou soluções que foram testados apenas nas fases pré-clínicas (testes em laboratório e animais) e na sabedoria milenar empírica dos povos, nas prateleiras de laboratórios e/ou engavetados aguardando a tão sonhada convalidação clínica que nunca ocorrerá sob o atual sistema de coisas.
https://pt.slideshare.net/herbert_farma/fases-pr-clnica-e-clnica-no-desenvolvimento-de-medicamentos
Entre outros empecilhos encontramos um fato intrigante sobre a política da ANVISA (órgão regulador de medicamentos do Brasil) que se justifica para não aprovar medicamentos (apesar que no caso da PHO-s seria apenas um suplemento alimentar vitamínico que imita uma molécula natural) porque entre outras razões, o presidente do orgão, Jarbas Barbosa, declarou algo que demonstra claramente que como presidente do órgão de saúde, não prioriza a saúde da população mas a saúde econômica da "industria farmacêutica nacional" como ele mesmo declarou:
Apesar de 80% dos medicamentos do Brasil vierem da China segundo declaração do professor de direito tributário Ciro Gomes, que tem estado muito atento para a incapacidade da industria brasileira buscando soluções para o empreendedorismo. Isto demonstra que o Brasil possui atividade industrial muito baixa, além do que a maioria das indústrias que no Brasil operam não são nacionais, mas extrangeiras.
Mitocondriopatias , Câncer e Fosfoetanolamina
A PHOS-s (Fosfoetanolamina sintética) atua na membrana mitocondrial que é a usina de energia da célula. Diversos tipos de câncer e diabete tem relação com defeitos na mitocôndria.
Fernando Gomes, do Instituto de Biociências - IB / USP e pesquisador do CEPID Redoxoma, em seu doutorado, descobriu a localização exata das peroxirredoxinas na mitocôndria.
Envelhecimento e doenças como câncer e diabetes estão relacionados ao mau funcionamento da mitocôndria. Entender como essa organela funciona e, principalmente, como ela se defende de processos de oxidação, abre caminhos para desenvolvimento de novas terapias O artigo foi publicado no Journal of Biological Chemistry: https://goo.gl/6aeH46 "
A fosfoetanolamina (PEA) está presente em células de bactérias, protozoários, plantas, fungos e animais. Seu papel ainda não é completamente conhecido. A PEA serve de substrato para a produção de diversos fosfolipídios de membrana como a fosfatidiletanolamina e a fosfatidilcolina (Figs. 1, 2). Em bactérias parasitas, a molécula é adicionada a outras presentes na membrana ajudando os micro-organismos a escaparem do sistema imunológico do hospedeiro (Packlam et al 2014). Diversos efeitos contraditórios têm sido atribuídos à PEA em células animais: como estimulação (Karagezyan & Ovsepyan 1975) e inibição (Modica-Napolitano & Renshaw 2004) da atividade oxidativa das mitocôndrias; a promoção da divisão celular e/ou sobrevivência e crescimento (Kano-Sueoka et al. 1979; Kano-Sueoka & Errick 1981; Kiss 1999) e indução da apoptose celular, como defendido pelo grupo de Chierice (Ferreira et al. 2011, 2013 http://genereporter.blogspot.com.br/2018/01/qual-o-papel-da-fosfoetanolamina-nos.html
Artigos Científicos de brasileiros sobre a Fosfoetanolamina Sintética:
- Synthetic Phosphoethanolamine Induces Apoptosis Through Caspase-3 Pathway by Decreasing Expression of Bax/Bad Protein and Changes Cell Cycle in Melanoma | Journal of Cancer Science & Terapy | http://bit.ly/28JkBDj
- Synthetic phosphoethanolamine a precursor of membrane phospholipids reduce tumor growth in mice bearing melanoma B16-F10 and in vitro induce apoptosis and arrest in G2/M phase | Biomedicine & Pharmacotherapy Journal | http://bit.ly/28K9XfC
- Synthetic phosphoethanolamine has in vitro and in vivoanti-leukemia effects | British Journal of Cancer |http://go.nature.com/
- Anti-Angiogenic and Anti-Metastatic Activity of Synthetic Phosphoethanolamine | Plos One Journal |http://bit.ly/28P06pg
- Synthetic phosphoethanolamine induces cell cycle arrest and apoptosis in human breast cancer MCF-7 cells through the mitochondrial pathway | Biomedicine & Pharmacotherapy Journal |http://1.usa.gov/28OZWOW
- Potential antitumor activity of novel DODAC/PHO-S liposomes | International Journal of Nanomedicine |http://1.usa.gov/292x83S
- Anticancer Effects of Synthetic Phosphoethanolamine on Ehrlich Ascites Tumor: An Experimental Study | The International Institute of Anticancer Research | http://bit.ly/28ZlmpS
- The effect of phosphoethanolamine intake on mortality and macrophage activity in mice with solid ehrlich tumors | Brazilian Archives of Biology and Technology | http://goo.gl/Au1PrR
- Metabolomics identifies the intersection of phosphoethanolamine with menaquinone-triggered apoptosis in an in vitro model of leukemia | Molecular BioSystems Journal | http://goo.gl/49AafK
- Avaliação dos efeitos antiproliferativos e de apoptose da formulação lipossomal DODAC associado à fosfoetanolamina sintética em células de carcinoma espinocelular de cavidade oral | Biblioteca Virtual FAPESP | http://goo.gl/77ZSHJ
- Alquil fosfatado sintético precursor dos fosfolipídios de membrana celular com potencial efeito antitumoral e apoptótico em modelos de tumores experimentais | Biblioteca Virtual FAPESP |http://goo.gl/l11Znx
- Estudo da citotoxicidade da formulação lipossomal DODAB com o composto fosfoetanolamina sintética em linhagens de células tumorais de hepatocarcinoma | Biblioteca Virtual FAPESP |http://goo.gl/VgG31Y
- Avaliação antitumoral da formulação lipossomal DODAC com o composto fosfoetanolamina sintética em células tumorais de mama humana | Biblioteca Virtual FAPESP | http://goo.gl/FDNnQu
- Tese de Mestrado do Dr. Renato Meneguelo: efeitos antiproliferativos e apoptóticos da Fosfoetanolamina Sintética no Melanoma B16F10:http://goo.gl/dqSoFs
Artigos cientificos de pesquisadores extrangeiros
Patentes de Vittorino (1951) e Hans Nieper (1965)
Fosfoetanolamina relacionada
https://www.researchgate.net/publication/275407976_Synergistic_Nanomedicine_Passive_Active_and_Ultrasound-Triggered_Drug_Delivery_in_Cancer_Treatment
Problemas nos testes in vitro do MCTI Brasil
Houve uma série de erros e/ou imprecisões nos testes brasileiros. Um dos mais flagrantes foi a comparação in vitro da ação PHOS-s com citotóxicos conhecidos, sendo que a ação da PHOS-s não é uma abordagem citotóxica, mas atua no sistema de reparo, caspases, apoptose, que são indutores para que a propria célula encontre sua solução no reparo ou no suicídio.
Tal foi a aberração científica, que além de compararem compostos de universos diferentes de abordagem, ainda , com cuidado de não gerar resultados "falsos-positivos" (quando a célula cancerosa morre por outro fator que não seja especificamente o produto testado) foi posto "in vitro" 100 vezes menor quantidade que o protocolo recomendava , alegando tal quantidade acidificaria o meio celular e faria com que a célula morresse por este efeito. (como se não pudéssemos alcalinizar e gerar controle sobre este fator) .
Independente disso, tal quantidade exagerada também no protocolo seria bastante questionável ; de forma que não sabemos quantificar o grau de incompetencia se foi mais do protocolo ou mais nos testes do laboratório de Santa Catarina eleito pelo MCTI.
Problemas nos testes do Icesp liderados pelo Dr. Paulo Hoff
O governo do Estado de São Paulo na pessoa do Sr. Alkimin deu permissão para que um pequeno laboratorio chamado PDT PHARMA produzisse a fosfoetanolamina e atendesse pacientes para uso "compassivo" quando todas as alternativas não tiveram bom resultado. Como não se podia vender medicamento ainda não convalidado em testes clinicos , criou-se uma maneira juridica de se vender o medicamento . Em torno de dezenas de milhares de pessoas entraram com pedido de liminar na justiça obrigando o laboratorio a fornecer PHOS-s para as mesmas Enquanto isso , foi liberarada uma verba para que o ICESP iniciasse os testes clínicos em 10 pacientes apenas.
Através de testes de amostras da PHOS-s e outras deduções, percebemos que o pequeno laboratorio não detinha tecnologia para produção em larga escala com qualidade e pureza, pois as PHOS-s estavam nitidamente queimadas e milhares de pessoas morreram ou viram seus quadros clinicos piorarem nesta época com o uso da PHOS-s da PDT. Grupos inteiros de advogadas que acompanhavam as pessoas que receberam o medicamento pelas liminares testemunhavam um chuva de relatos de piora e protestos foram feitos para que a PDT pudesse fabricar algo de melhor qualidade , mas foram estas PHOS-s sem controle de qualidade algum, que os 10 pacientes do ICESP receberam, o resultado não poderia ser pior (apenas 1 pessoa com melanoma teve melhora ).
Enquanto isso pairava uma contradição imensa entre relatos positivos e negativos na internet. Até que alguem teve a idíeia de testar diversos fabricantes e fazer enquetes sobre qual seria a PHOS-s que mais tinha relatos positivos de cura ou de melhora. O resultado foi surpreendente, justamente a fosfoetanolamina mais pura , com laudo de pureza superior ao da USP antiga (antes da produção em larga escala da PDT) , foi a ganhadora das enquetes informais . O laudo tecnico de espectrometria de massas assinado pela maior autoridade mundial em espectrometria do mundo na atualidade , Dr. Marcos Nogueira Eberlin, testificou o grau de pureza da PHOS-s do Ricardo (fabricada pelos irmãos Lutzer ) conforme podemos constatar abaixo:
Introdução
Destaquei em meu livro linhas de abordagem, com seus aspectos peculiares, que podem curar ou inibir o câncer :
1. O efeito placebo que é reconhecido e demonstrado na literatura científica por poder curar a pessoa. Células T comandam nosso sistema imunológico (Anne) e recebem ordens dos neurônios. (Ver Publicações sobre influência da mente no câncer https://faculty.mdanderson.org/profiles/lorenzo_cohen.html ).
2. Os alimentos e plantas nutracêuticos junto com mudança de estilo de vida ( Mutos artigos científicos, destaco grandes oncologistas desta linha como Ornish, Richad Beliveau, Denis Gringas, etc e tal
3. As medidas convencionais da radioterapia, quimioterapia e cirurgias (sobretudo as menos invasivas
3.1 Radioterapias mais precisas efetuados por equipamentos mais modernos
3.2 Quimioterapias mais modernas que atacam com maior especificidades células alvo
3.3 Cirurgias menos arriscadas ou menos invasivas como laser
4. Imunoterapias e vacinas como este sistema que saiu agora que custa 475 mil dólares onde pega a linfa junto com as células alvo, a educa, sinaliza, depois a multiplica e retorna a linfa da pessoa. https://www.publico.pt/2017/08/30/ciencia/noticia/aprovada-primeira-terapia-genetica-para-tratar-a-leucemia-nos-eua-1783907/amp
5. Fármacos e Associações
Quando lemos na literatura ensaios "direcionados" para atingir somente as celulas tumorigênicas , entre as possibilidades haverá fosfoetanolamina no meio
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28960955
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28849671
isso ocorre devido uma observação desde 1939 na sua descoberta, que existe uma seletividade de fosfoetanolamina em celulas cancerosas, logo, nada mais lógico que usa-la como transportador seletivo.
Mas as funções da fosfo demonstram ser muito mais que um simples "táxi de fármacos". Na revista Nature em 2010, se publicou que ela faz uma faxina na célula , e descreve seu trabalho nos seguintes termos: XXXX
Assim existem várias maneiras de abordar uma célula cancerosa , onde uma linha ataca pela pessoa, e outra interage com seu sistema de reparo e/ou defesa celular .
Transferase
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=phosphoethanolamine+transferase
Documentos disponíveis gratuitamente ligados a fosfoetanolamina:
Conclusão: A fosfoetanolamina como atua junto a sistema de reparo celular , e este só ocorre quando dormimos nível 6 ou próximo a ele, e ocorre sua atuação em dobro entre 18-22 horas, concluímos que haverá sua atuação caso a pessoa tome poucas horas antes de dormir e durma bem profundamente. Medidas para ter uma boa qualidade de sono (sonoterapias) devem existir , desde fisiológicas como Melatonina , Mevatyl, fazer algum exercício que canse , usar protetores auriculares e tapador de olhos, três travesseiros alinhando a coluna em torno deles, passar por seções de psicoterapia, cultos, onde a pessoa se sinta resolvida e feliz, musicoterapia, sexo, etc. Também equilibrar metabólicos (D3, K2 120mg/dia, Cloreto de Magnésio, iodeto, óleo de côco, ), uso de antioxidantes indutores de apoptpse, (espinheira santa, semente de melão de são caetano, raiz de dente de leão, aveloz, tiiborna, etc) , observação do funcionamento do intestino com uso de carqueja e alloe vera, endocolonterapia , trato da flora intestinal (Floratil, repoflora, yakult 40, Activia da Danone, Kefir, etc - principalmente pacientes que tomaram antiibióticos e quimioterapia) , com uso de fitoterapia indutora de apoptose, poderá gerar no sistema de reparo um alerta tal que garantirá mais a eficiência de um produto, que, isolado destes aspectos, provavelmente , não funcionará.
Ou no resumo do cientsta Dr Nilson Rezende "Oxidantes e Superoxidantes, DCA-Na inclusive injetável, dietas restritivas de carboidratos, alimentação verdadeira, vegetais verdes (comida à base de saladas cruas e proteínas de boa qualidade), nada de comida industrializada, Vitamina D3 (100.000 UI, 2 vezes por semana), Vit.K2 (120mcg, diários), Melatonina 5 mg todos os dias ao deitar, AHT(com Ozônio) semanal, DHEA 100mg diariamente, Lecitinas de girassol ou Soja 3000 mg diários"
Estudo do Dr. Gustavo Vilela:
"Muitos pacientes tem me pedido para eu me pronunciar sobre esta questão.
Após refletir muito, seguem minhas considerações, procurando ser o mais imparcial possível, atendo-me aos fatos. Explico sobre toda a situação e proponho soluções para quem deseja usar a substância.
1) Quando a fosfoetanolamina foi descoberta?
Em 1941, nos EUA pelo cientista Erwin Chargaff, da Universidade de Columbia. Este bioquímico foi, ninguém mais, ninguém menos do que a pessoa que descobriu que no DNA o número de unidades de guanina era igual ao de citosina, e o número de unidades de adenina era equivalente ao de timina. (G=C=A=T). Posteriormente a molécula foi patenteada pelo médico alemão Hans Nieper.
2) Quais outros nomes este produto tem?
São sinônimos: ácido 2-amino-etil-fosfórico de cálcio, fosfato etilamino de cálcio, 2-amino-etanol fosfato, cálcio 2 amino-etil éster do ácido fosfórico, fosfoamina, fosforiletanolamina, fosfoetanolamina.
3) O que esta molécula contém quimicamente?
Trata-se de sal orgânico (fosfato orgânico com função amina) de cálcio. Uma molécula extremamente simples.
4) Na natureza, qual a função desta substância?
A etanolamina é usada no organismo para produção da fosfatidiletanolamina, um fosfolipídeo naturalmente presente nas células. Nosso corpo PRODUZ fosfatidiletanolamina. Ou seja, é uma molécula NECESSÁRIA ao funcionamento das mitocôndrias, das membranas, dos neurônios, na síntese de bainha de mielina, juntamente com outros fosfolipídeos (fosfatidilcolina, fosfatidilserina, fosfatidilinositol).
5) O que acontece no corpo apos ingerirmos a fosfoetanolamina?
A etanolamina presente no produto vai ser usada para produção de fosfatidiletanolamina, uma síntese NATURALMENTE existente nas células.
6) Qual foi o papel do Prof Gilberto Chierice da Faculdade de Química de São Carlos?
O Prof Chierice tem o mérito de [ter pedido patente] de um método de síntese BARATO, que pudesse tornar a molécula ACESSÍVEL. Ele conseguiu produzir 1 cápsula do produto por R$ 0,10. Não é dele o mérito de descobrimento ou patente da molécula em si.[Isso é chamado de apenas uma otimização da síntese, e quanto a alegação de aumento de teor de fosfoetanolamina, existem formulas vendidas na alemanha com mesma quantificação da brasileira] O Laboratorio Thonson, 2 maior da américa Latina, emitiu resultado de teste em espectrometria de massas demonstrando que uma síntese feita pelos descendentes de alemães Lutzer, obteve maior pureza que a síntese do Gilberto, conforme laudo abaixo:
7) Há quanto tempo a fosfoetanolamina é usada em seres humanos?
Há cerca de 50 anos. Na Europa e EUA sempre foi e é amplamente usada como suplemento de Cálcio, pois o sal da fosfoetanolamina é feito conjugado ao cálcio (fosfoetanolamina de cálcio). Assim como existe carbonato de cálcio, aspartato de cálcio, citrato de cálcio, orotato de cálcio (diferentes sais de cálcio), a fosfoetanolamina de cálcio é considerada um sal de cálcio. Porém, na Alemanha principalmente, onde ela foi patenteada, percebeu-se que ao utilizá-la (anos 60) os pacientes apresentavam melhora de artrites, Esclerose Múltipla, neuropatias, o que a tornou bastante consagrada para estas finalidades. Até o momento, a ampla venda de fosfoetanolamina de cálcio não touxe danos às pessoas ou preocupações às agencias sanitárias americanas e européias. É até mesmo natural esta benignidade da molécula, pois como já foi visto antes, ela já existe no nosso corpo.
8) No Brasil, a Fosfoetanolamina pode ser vendida em drogarias?
Não. Para isto, nossa legislação exige que o fármaco seja submetido em testes (fases 1, 2 e 3 de estudos clínicos), para que se estabeleça a dose média, toxicidade, eficácia, etc.
9) A fosfoetanolamina passou pelos testes clínicos?
Não. Estudos clínicos precisam ser feitos para que se possa vender o fármaco em prateleiras.
10) Qual o benefício do uso da fosfoetanolamina?
Esta resposta só pode ser dada se forem feitos estudos clínicos. Até o momento, existem estudos in vitro (feitos com células isoladas) e em animais. Os estudos mostraram resultados promissores contra o câncer, mas estes resultados não podem ser extrapolados para seres humanos. Para sabermos se funciona no câncer das pessoas, é preciso testar nos indivíduos doentes. Portanto, não podemos fazer nenhuma alegação terapêutica ainda. Tendo dito isto, há vários relatos isolados de melhora de pacientes. São relatos muitas vezes extremamente animadores, porém para fins de registro de uma droga no mercado, estes relatos não são suficientes. É preciso um estudo sistematizado feito para avaliar precisamente os benefícios.
11) Qual a segurança em se usar a fosfoetanolamina?
Os dados de toxicidade feitos em animais mostraram que é uma molécula extremamente segura. Na Europa e EUA, como dito antes, o uso por décadas nunca mostrou problemas.
10) O paciente tem direito ao uso da substância?
Sim, o paciente tem direito de usar qualquer substância que ele deseje, desde que não seja ilícita no pais em que ele reside. O indivíduo pode ingerir o que desejar, e ninguém tem condições de lhe impedir. O problema é que a substância não existe publicamente, portanto o ACESSO é restrito. Mas direito, no sentido literal da palavra, qualquer cidadão tem. Não se trata de droga ilícita, então se alguém for pego consumindo fosfoetanolamina, não pode ser incriminada ou presa.
11) Como a fosfoetanolamina era fornecida até o momento no Brasil?
O Prof Chierice a distribuía gratuitamente a quem fosse solicitar em seu laboratório em São Carlos (SP). Nunca houve necessidade de liminar para que os interessados a obtivessem. O problema começou quando o Ministério Público (após denúncia) proibiu a dispensação do fármaco, por não ter passado por testes clínicos. Em seguida, os pacientes passaram a utilizar liminares para garantirem a continuidade do acesso ao produto.
12) O paciente tem direito de pedir liminar obrigando a USP a fornecer o produto?
Eu entendo que a pessoa tem o direito ao uso, pois somos teoricamente LIVRES para tomarmos nossas decisões, ainda mais quando estamos doentes. Por outro lado, a Universidade não tem estrutura física e financeira para atender esta demanda. É impossível que a universidade consiga manter uma distribuição sustentável a longo prazo, nem é sua função fazê-la, pois não se trata de laboratório farmacêutico. A USP está sendo obrigada judicialmente a fornecer a fosfoetanolamina, ou seja, encontra-se pressionada a fazer algo que não lhe compete. Do outro lado temos pacientes que desejam usar o produto.
13) Como seria este cenário se estivéssemos num pais mais liberal (como Alemanha, EUA, Suiça)?
Nestes países, quando uma droga é validada por estudos clínicos, ela torna-se medicamento de prescrição (comprada em drogarias). Quando não foi validada por estudos clínicos, o Estado permite a venda, mas não como droga de prescrição, e deixa livre o uso a quem interesse. Quem quer usa, quem não quer, não usa. Isto é claramente visível nos EUA, onde há suplementos diversos nas prateleiras, todos sem validação pelo FDA (e quem compra o faz sabendo disto e assumindo seus riscos). No Brasil, um pais NADA liberal, onde o Estado intervém demasiadamente na vida do cidadão, impedindo que ele exerça suas livres escolhas, obriga-se que TUDO seja validado pela ANVISA para que seja vendido. Ou seja, obriga que tudo passe por estudos clínicos. Portanto, mesmo que alguém queira usar a fosfoetanolamina (mesmo sabendo que não há estudos clínicos), não pode. O Estado não deixa ninguém ingerir a substância alegando que quer “proteger o cidadão”, para que ele “não sofra danos a uma possível substância tóxica”. O Estado alega que os pacientes podem ser vítimas de "golpes" ou charlatanismo. Isto é verdade! Porém a decisão de correr este risco é do interessado: o DOENTE. Ao Estado, caberia, a meu ver, apenas o papel de alertar que a substância não foi validada.
14) Qual o posicionamento do Dr Gustavo sobre esta novela?
Sempre que um paciente me pergunta se deve ou não usar, eu respondo: “não há dados de eficácia, então não sabemos se vai surtir efeito. Por outro lado, é uma substância que não vai fazer mal, tendo em vista sua estrutura química, seu histórico de uso há 50 anos, os estudos em animais e pelo fato de a molécula já fazer parte do corpo (não é estranha ao metabolismo).” Portanto, eu deixo a opção de usar ao PACIENTE. Eu defendo os pensamentos LIBERAIS, que fortalecem as escolhas individuais do cidadão, sem intervenção de terceiros. Ninguém gerencia melhor sua vida do que você mesmo. Então se o indivíduo quer usar a substância, quem sou eu para impedir? Não é este o meu papel. Meu papel é apenas o de informar que não há dados de eficácia. O resto não é comigo. Não sou paternalista. E a maioria dos meus pacientes não me querem como pai, e sim como médico, consultor, ou alguém que lhes dê um NORTE. Não cabe aos médicos (e lamento as manifestações de vários colegas), julgar, criticar ou inibir o uso da fosfoetanolamina. Não somos donos da verdade. Não somos nós os doentes. O interessado é aquele que padece. É muito confortável fazer um julgamento quando estamos saudáveis. Já que a molécula é SEGURA, não cabe a nós impedir.
15) Quais as saídas que encontramos neste momento para aqueles que desejam?
Uma forma de acesso a fosfoetanolamina seria via mercado magistral (farmácias de manipulação), pois neste caso o médico tem a possibilidade de prescrever matérias-primas, e não apenas medicamentos validados. Por exemplo, podemos prescrever resveratrol (composto extraído da uva), curcumina (composto extraído da Curcuma longa), etc. Nenhum destes compostos foi testado em estudos fase 1, 2 e 3, mas podem ser prescritos sob responsabilidade de médico treinado. Portanto, a fosfoetanolamina poderia ser fornecida como matéria-prima e distribuída em farmácias de manipulação. O que não pode é ser vendida em drogarias como produto pronto, pois somente com os tais estudos. Ainda não existe este canal disponível no Brasil.
Outra forma de acesso é comprar no exterior. Como dito antes, a fosfoetanolamina é usada há décadas nos EUA e Europa, e pode ser encontrada em diversos sites de suplementos. Basta procurar o termo calcium-EAP ou calcium-AEP. Geralmente são cápsulas de 500 mg, contendo cálcio e fosfoetanolamina de cálcio."
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