Associação PHOS-s PE a partículas nanomagnetitas
Uma revolução na ciência tem sido orquestrado pelo conceito das infinitas formas de
Partículas Nano magnéticas Associadas a Carreador Seletivo de
Células Cancerosas
Sodré Gonçalves de Brito Neto
Projeto de Pesquisa Núcleo Livre
Em cumprimento parcial á matéria de Tópicos em Física: Ensino e Pesquisa
Trabalho relacionado a palestra Prof. Dr. Marcus Carrião
Coordenador: Professor Dr. Adolfo Franco Junior
Goiânia - Goiás
9 de dezembro de 2018
Resumo: Sugestão de uso de PHOS-s como carreador seletivo para pendurar
nanopartículas magnéticas de magnetita em processo hipertermal de ataque ás células
cancerosas em ratos.
Introdução
Uma revolução na ciência tem sido orquestrado pelo conceito das infinitas formas de
aplicação de nano partículas.
Na palestra do Dr. Marcus Carrião foi citado projeto de tentar matar as células do câncer
usando nanopartículas magnéticas que uma vez no citoplasma da célula receberia sinais
alternados para que gerasse calor a ponto de matá-la. Foi citado os principios gerais da
pesquisa [Figura 1] e as opções de carreadores [Figura 2].
"A magnetita, é um mineral magnético formado pelos óxidos de ferro
II e III ( FeO . Fe2O3 ), cuja fórmula química é Fe3O4. A magnetita
apresenta na sua composição, aproximadamente, 69% de FeO e 31%
de Fe2O3 ou 26,7% de ferro e 72,4% de oxigênio. O mineral
apresenta forma cristalina isométrica, geralmente na forma octaédrica.
É um material de dureza 5.5 - 6,5, quebradiço, fortemente magnético,
de cor preta, de brilho metálico, com peso específico entre 5,158 e
5,180. É um mineral que se dissolve lentamente em ácido clorídrico".
Um problema estava paralisando a agilidade da pesquisa: A falta de um carreador
eficiente seletivo que atacassem apenas células cancerosas, foi relatado que funcionava
"in vitro" mas "in vivo" matava os ratinhos pelo acúmulo no fígado de partículas
nanomagnéticas. Ao percebermos dificuldade de carreador seletivo nesta pesquisa em
andamento na UFG de tratamentos do câncer, devido nossa experiência anterior junto a
UNICAMP acompanhando testes de qualidade e quantidade de PHOS-s, tento auxiliado
em projeto de pesquisa com sucesso associando com vincristina, sugerimos o uso da
PHOS-s como carreador seletivo (que inclusive foi descoberto aglomerado
selecionadamente em células tumorais bovinas desde 1939), para que ela pudesse
direcionar as partículas apenas para células necessitadas de morte celular.
Algumas Patentes da Fosfoetanolamina no Brasil e no Mundo
A primeira patente de síntese da fosfoetanolamina data do ano de 1952 usando
monoetanolamina e ácido fosfórico. [Figura 3]
Depois se usa tampões alcalinizadores devido sua acidez de ph 2.3 a 2.9,
recomendando o uso no meio das refeições contendo ácido graxo de azeite, oleo de coco
ou ômega 3.
A outra rota de síntese vem do famoso oncologista alemão Hans Nieper em 1965.
[Figura 4]
Várias rotas de síntese otimizadas tentaram ser patenteadas no Brasil usando a mesma
rota do cientista italiano Vitorio Emiliano Ferrari, como esta da equipe do professor da
USP de São Carlos Gilberto Chierisse [Figura 5]
A ANVISA autorizou em 2016 uso de medicamento CAELYX que contem
fosfoetanolamina como carreador de doxoburricina sob lipossomas para tratamento de
câncer , o que já estava aprovado pelo FDA desde 1986. Porém alguns trabalhos
demonstram que os lipossomas podem diminuir a eficiência e o contato da
doxoburricina com as células cancerosas[1].
No presente temos iniciativas de fabricação semi-sintética usando E. Coli
uropatogênica[2]
"A fosfoetanolamina sintética (PHOS-s) tem sido considerada um potencial agente
antitumoral, e tem sido demonstrado que seu efeito citotóxico atua seletivamente contra
células tumorais e poderia ser usado para o tratamento de uma ampla gama de
tumores"[3]
Observe que amostras podem estar mais intimamente relacionadas à aplicação do
tratamento do câncer, pois durante a endocitose (internalização de nanopartículas nas
células) as nanopartículas são encontradas aglomeradas dentro de vesículas
(endossomos), que é uma situação de disposição de partículas que inibe a rotação. No
entanto, é possível desenvolver um modelo descrever o processo de relaxamento
browniano (também denominado mecanismo viscoso).[4]
Também usada sob lipossomas catiônicos para dispersar lenta e gradual no sangue seu
conteúdo ácido:
"Em estudos recentes, mostramos que a fosfoetanolamina sintética
(PHO-S) tem um grande potencial para induzir a morte celular em
várias linhas celulares de tumores sem danificar as células normais...
"A formulação lipossómica catiónica para administração de PHO-S
promoveu a citotoxicidade de forma mais selectiva e eficaz contra as
células B16F10 e Hepa1c1c7. Assim, a formulação lipossômica
DODAC / PHO-S apresenta grande potencial para estudos pré-
clínicos".[5]
Potencial efeito antitumoral da fosfoetanolamina sintética em modelos de tumores
experimentais[6][7]
A descoberta da especificidade da acumulação de fosfoetanolamina nas células tumorais
e antes da indução da apoptose sugere que esta substância pode ter um papel na indução
da morte celular, tendo assim propriedades antitumorais. Tese de mestrado 2016 [8]
Recentemente em 2008, também as iniciativas de fabricação de fosfoetanolamina semi-
sintética usando E. Coli uropatogênica, geraram grande interesse [9]
Conclusão
Nossa sugestão de unir particulas nanomagnéticas a fosfoetanolamina requer maiores
estudos que distingam a via metabolômica esclarecendo por meio de imagens e testes de
alta precisão, as razões principais da seletividade e como poderemos melhorar cada vez
este processo para carrear estas e outras diversas substâncias anticancerígenas com cada
vez maior eficiência. Esperamos no desenvolver da pesquisa estas respostas.
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Figuras
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Figura 5